12.20.2011

De Andrade, me verso...



O tempo passa ? Não passa

O tempo passa ? Não passa
no abismo do coração.
Lá dentro, perdura a graça
do amor, florindo em canção.

O tempo nos aproxima
cada vez mais, nos reduz
a um só verso e uma rima
de mãos e olhos, na luz.

Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.

O meu tempo e o teu, amado,
transcendem qualquer medida.
Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.

São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o nosso noivado
é um nascer a toda hora.

E nosso amor, que brotou
do tempo, não tem idade,
pois só quem ama escutou
o apelo da eternidade.

Carlos Drummond

12.14.2011

C Ai c Ai


Insegura, oi.
Tro peço, ajuda? 
Não fique assim, o n ovo, pisa, quebra!
Ba lança, duvida s? 
Repito, tento, certa do incerto!
Calo(s).

Maturidade, mãe das experiências testadas.
Sabe aquele sentimento intrigante de vencer o desconhecido? 
Checo e logo permito saber, doloroso!

Desculpa as entrelinhas mas nem sei que sei dizer.
Quando tento, falho, expressões.
Na corda bamba, sigo, Cem medos, hoje eu "se", chego.
O que vivido nunca foi, é, novidade.
Lido sem saber, frutos de raiz.
De dentro pra fora? Condições!
A bravura do tentar vem do conhecer, mesmo que intimi da - dor: circunstâncias.
Fios finos te lançam, ou não. Cada um "a" lição.

Fantasio, crio, imagino?

Antes o certo, paz"Se" joga,
Tensão, deZculpa, nova criança em um bicicletão!


12.11.2011

Julgando Direito


Neste assunto, nem filósofos nem sábios poderão opinar. Não preciso, aqui, me cercar de teorias embasadas para dar veracidade ao julgo que faço dos julgadores. 
Antes reconhecer-"se" pecador de dedos apontados, do que se achar, de direito, apto a condenar semelhantes pseudo-juízes.
Pior do que falar dos que julgam, é julgá-los sem conhecimento de causa. Trocar julgos e ofensas, mesmo que na consciência da prática errada, é compreensivo porque a situação diz respeito aos envolvidos. Mas, alheios se dotarem de direitos respaldados em opiniões pré-conceituadas, não passam de fariseus que se julgam melhor do que os demais pecadores, pois condenam sentimentos não vividos, nem sentidos. 
Quer ter o direito de pecar, também? Então fale de experiências próprias e teorize seus sentimentos. Olhe-se no espelho e reconheça-se humano. Se você nunca teve vontade de condenar ou vingar alguém por atos contra sua vida, então cale-se. Porque se você não tem o que compartilhar, então procure viver. Só erra quem se permite ser. Prefiro errar falando de mim, do que me achar no direito de condenar a condenação dos outros. Sabe por quê? Porque quando eu erro, eu erro falando de mim! Do que vivi e do que sinto! Se a questão é discutir direitos, então só os tem quem faz parte da situação envolvida. Se for para acertar ou errar, que seja as próprias vítimas. 
Estou farta de hipócritas detentores de tanta sabedoria. 
Antes ser uma vítima humana no ímpeto da ira, do que advogado do diabo!


12.05.2011

Felicidade social


Não tem salário melhor para um espírito trabalhador do que a realização pessoal.
Sabe aquele gostinho de utilidade?
Se permita a ele, re compensa!
Acordar cedo com a sensação de serventia é experimentar vivacidade!!!
Te falta lentes para reconhecer sua importância nesse mundo?
Se veja, trabalhador, contribuinte!

11.30.2011

Amanhe sendo Diferente



Apenas um junto
Comum e importante
Dia
Só voa vontades
Iguais 
Rotina vazia se espera 
Cansa

Penso em prática
Planos e/ousadia
Livre
 Linda vida falsa
Viva
Expectativa triste
Também

Veja o belo simples e admire as mudanças. Gaste tempo com companhias, algumas, fora do comum.
Na prova solitária, descobertas!
Borboletando pensamentos, permito a você, igual raciocínio.
Ser que se liberta, ação.
Não se engane com o que parece, as vezes, apenas um momento, eternas mudanças.
Aprenda, com você, é preciso só viver!
Instante mágico de vazio que se preenche com algumas visões novas do amanhã.

11.24.2011

De volta, nos Caminhos do amor


Como é bom sentir paz, de novo. 
Não que tudo esteja resolvido mas, na alegria da volta, descanso.
Sinto vontade de gritar ao mundo a felicidade,
que acalma, esperança.
Sigo caminhando com sorrisos largos,
certa de que sou mais um dia, amada.

Bonito é viver as etapas,
seguir em frente e vencer.
Porque só supera quem persiste,
e ao novo sempre de novo, se permite.
Ter o que tive, era o meu desejo;
E mais do que em sonhos, agora, ele vive.

Amor romântico com surpresas,
assim é a minha metade; 
Em saudades eterna viverei, 
pois a cada segundo vivido, infinito meus desejos nesse amor. 
Na quase ausência que um dia "se" foi,
Hoje somos, realidade de um compromisso que no querer continuar,
se superou. 


11.22.2011

Em mim, Nós


Carinhos, promessas infinitas, subentendias;
Ternura, simples, entrega;
Amor, sem expectativas, convicções;

Como é bom sentir, paz! 
Não sei descrever porque é sensação sublime, foge do raciocínio;
É puro, único, mas vicia.
São momentos de conexão que transcedem o entendimento;
No tempo, frações, nas emoções, eternidade;

Vi vendo sonhos;
Um dia, fantasias, reais;
No descanso, presente em presença, sempre esperado;
Quanto mais, sede, desejos,
de um pra sempre e infinito a cada instante.

 Promessas, acordadas, planejadas;
Sementes, flores, sombra;
No meu coração, sua morada, fixa;
Sem sopros, vento à você, meus pensamentos,
em mãos, algumas lembranças.

11.21.2011

Presa no tempo que passa


Quero voltar, ao início de tudo,
encontrar-me contigo, "amor";
Quero rever meus conceitos, e valores,
eu quero reconstruir;
Vou regressar ao caminho,
vou ver as primeiras obras, "amor";

Eu me arrependo, "amor",
me arrependo, "amor",
me arrependo, "amor"; 

Eu quero voltar, ao primeiro amor,
ao primeiro amor,
eu quero voltar "amor".

Apesar de atemporal, essa música sempre me faz querer voltar  no tempo;
É como se a percepção do que está sendo vivido existisse apenas no futuro;
E mesmo depois de tanto aprendizado ou quem sabe, amadurecimento,  há sempre a vontade de reviver o puro da entrega inicial.
Feita para o meu querido Senhor, esta canção hoje retrata também desejos humanos,
ela consegue explicar sentimentos que em palavras não consigo expressar;
É aquela vontade de sentir de novo a cada dia a mesma emoção do primeiro amor, mesmo que os fatos e o progredir natural de um relacionamento não me permita racionalmente viver circunstâncias passadas.
Somos seres de característica evolutiva em um mundo que o tempo passa, mas as sensações, ah... essas não mudam, e quando se perdem, deixa saudades.
Entendi com essa letra que não podemos querer o que já se foi, porque é lei avançar, mas ainda confesso desejar a mesma beleza, ternura e pureza da origem de tudo. 
Percebemos a necessidade do simples quando ele nos falta; E olhar pra trás nos deixa perplexo por não saber como foi construído.
Hoje, querendo ter o que já tive me desespera por não saber como ter de novo, e olhar pro passado deixa saudades mesmo que naquelas mesmas condições eu não queira estar. 
A falta dos sentimentos gratuitos me ensina a mudar, me interroga ações e me questiona melhorar. Me dá vontade de regressar ao caminho e reconstruir a partir de hoje, o ontem que poderia ter sido melhor, mas com saudades dos mesmos carinhos e amor.
Temos que ir em direção ao hoje de cada dia, mas bom seria conseguir ter a cada manhã o mesmo amor do começo que um dia existiu na pureza do se entregar. 

Passo, mas volto,
avanço e regresso,
no amanhe Ser o futuro,
me presenteio, prisioneira do amor,
passado, presente!

11.19.2011

Vivendo o "se" de cada dia


Os desafios da vida estão em viver o hoje. 
Que esta seja a pregação de si para dentro do íntimo de suas memórias,
porque pior do que não esquecer é não conseguir viver o presente.
O passado deixa saudades, mas antes um novo, sempre de novo, a cada amanhecer 
do que lembranças presas em um tempo passado que nunca mais mudará.

Dói querer voltar, Dói não conseguir refazer, 
porém, mesmo que o olhar pra trás lhe deixe cicatrizes;
Viva o hoje com as marcas, 
a"creditando" na fé do aprendizado.

Como seria bom ser insensato no isolamento,
assim, o passado comprometeria apenas você mesmo mas,
se somos conscientes em escolher nos socializar,
então que o convívio seja nossa cura.

Amar o outro é belo, sublime e trás paz,
mesmo que esse estado de espírito não garanta alegrias constantes.
O desafio é encarar sempre o hoje, 
com o ordenamento de que o vivido fiquei apenas como obstáculos vencidos,
e não assombrações de algo que poderia ter sido diferente
pela frustração da ainda não inventada:
máquina do tempo. 

Eu gostaria de ter sido um "se" 
e a cada dia "se" eu fosse.
Mas hoje preciso querer "se" a fé existe,
"se" o amanhã de sempre me permitir,
"se"r todos os dias, um novo.



A"creditando" na fé do amém


     Chorar nem sempre alivia as dores que nunca passarão. Engana-se quem se contenta em acreditar que o amanhacer trás alegria. Pelo menos, nunca vivi essa máxima na prática. É mais certo decidir levantar e ter fé do que fingir que a "tristeza" pode "durar uma noite", apenas.
     Sabe aquele sentimento de frustração? De auto-condenação? Eles são cruéis e te acusam enquanto consciência tiver. Fazer o certo pode te colocar refém dos atos que antes te aprisionavam em medo. Não, não digo aqui que seja errado fazer o certo, mas ele nem sempre alivia, e sim, te mata ainda mais por lembrar a cada minuto a covardia de nunca tê-lo praticado desde o começo.
     Rachaduras existem e só Deus, somente Ele, um dia, quando Ele quiser, poderá deixar você conviver com tantas cicatrizes de falhas próprias. Não acredito que Ele as tire de você, mas pode te fazer suportá-las como sendo a cura do entendimento eficaz, para que nunca mais erre novamente.
     Se as lágrimas secarem, feche os olhos e deixe que o rio da vergonha jorre dentro de seus pensamentos. Quem sabe assim essas águas reguem a terra do aprendizado e te faça crescer na dor inevitável de ser humanamente mau. 
     O pior de tudo? É ferir quem vive em você, porque antes fosse só você nesse mundo, e a única vítima de intenções erradas, você mesmo. Mas somos um nesse mundo, vivendo em corações dispostos a nos habitar, e assim um ato isolado mata quem tanto pede para viver dentro de ti. Sofra mas não por egoísmo, sofra eternamente por aquilo que atingiu seu semelhante hóspede. 
     Quando sentir vontade de fugir de tudo, até mesmo da sua sombra, aquiete-se, matar a fonte errante não apaga as marcas deixadas. Então, viva, mesmo que nunca mais consiga erguer a cabeça, mais viva pela fé, por entender que maior que todos os atos, existe um Deus, que mesmo nunca tendo errado, decidiu amar os falhos, dando a eles Sua palavra de perdão. 
     Arrependa-se não de ter tentado agir certo, mas de por medo, um dia ter sido mau. Não justifique a falha, enfrente ela, para que sempre que vê-la lembrar-se do quanto não presta, se não for pela misericórdia do Amor de Deus, dispensado aos teus filhos. 
     Que o Pai derrame sobre ti e sobre todos a graça da revelação de que um dia, quem sabe, você também se perdoe e continue a caminhar pelas estradas de tropeço, sem se deixar cair. 


11.14.2011

REPUBLICAÇÃO: INsanos pensamentos


Fácil ninguém disse que seria. 
Você se acomoda em esperar mas não percebe que a inércia sentimental é a única que movimenta, insesatez.
O desistir não confirma decisões, 
anula momentos em tempos de desespero. 
Mesmo que pareça, a paz não é um estado de espírito, é uma convicção em decisões. Você decide tê-la quando em seus atos há prioridades para o amor, pois ele lança fora todos os
 medos
Não adianta fugir de "si mesmo" porque nesta fuga só escapa quem fica. É bom parar para pensar nas situações mas dê tempo para a consciência reflexiva em busca de entendimentos
próprios
Lute a favor das ações, e então verás que nos momentos de isolamento o agir é a única opção.

Se tenha
Viva 
os
vivos
 que te assombra
ideias
em planos
pontos
no
Tempo






11.10.2011

Errata de sens ação em EuQuilíbrio


No tempo me tento,
Tentações;
No amanhecer me amando,
 Amores;

     Sentimentos, sensações, busca de compreensões; A cada novo dia, um desafio de praticar o entendido. Fácil desejar o que se quer viver, "julgo", portanto, coerente querer aprender em real o que idealizo. 
     Nada mais sábio do que buscar sabedoria. 
     Me tendo em análise, tento ser antes o que busco compartilhar. É responsabilidade acordada sutil em consciência, vida que ainda almejo.  Sempre na espera do sentir, é certo que ensino-me tempo de processos.
     Medos, angústias, inseguranças, partes de um crescer em conhecimento que se transformam em intimidade revelada, minha própria, redund"ância". 
     Muito me procuro em mim mesma, sensações e correções. Aquilo que antes foi plantado, tempo de colheita entre foices. Ainda um desespero do equilíbrio, "externo" o que em tentações partilho, "a"dentro... incompreensões.  
     Amanheço em cada novo, um projetar de aprendizado, acontecimentos de planos futuros. Me amando, amores que procuro ser, antes de tudo, amada minha, na estima, um dia, visual sua. 

     

11.03.2011

Na direção do amor


 Pouco sei dizer do tudo que sinto;
É razão em sensações;
É decisão em sonhos.

     Por muito tempo esperei o amor, bem como se espera uma visita. Recebi trotes, bem-feitos, por assim os julgarem aceitos. No projetar carências, egoísta fui em desejos . Decidi então amar, primeiro. Plantando antes, hoje colhida em minha própria horta; Amor pra sempre, infinito que brota do ofertar.  


     ReConheci quando, inesperadamente, o encontrei. Ontem, como um chato era tido, e então pela segunda vez me desarmei.
     
     Aqui, uma  história:
    
      Em uma mesma empresa trabalhamos e por conta do vínculo, nunca nos aproximamos. Na verdade eu o odiava, naquela época. Tínhamos vidas e "projetos "de amor diferentes. Muito se seguiu desde então, até que depois de anos, uma surpresa. Ele, fisicamente semelhante, mas de atitudes  diferentes. Eu também muito tinha mudado e assim a curiosidade tomou conta.
      Foram alguns dias e de repente, aproximação. Do pouco que conversamos, nos reconhecemos iguais. Não por acaso vivemos o passado, foi ele fundamental para que a decisão de amar fosse tomada. Quando depois de algum tempo, percebemos falar a mesma língua e então o chato, para mim, virou o destino amado. Resolvemos nos amar, assim, decididamente, e quão grande foi a revelação no momento em que descobrimos o verdadeiro sentimento e significado do amor.  
     Nada de empolgação, nada de projeções ou expectativas, apenas oferta. Quando você espera, se torna inerte mas é amando primeiro que o pra sempre se torna real. Nessa visão, você sempre terá o que oferecer, pois você busca o amor para o outro. 
     Em comum sentimento, "acordamos". Com uma simples revelAção, nos tornamos um. Amor que hoje colhemos por ter sido plantado. Trabalhando juntos, de novo, mas desta vez em uma mesma terra. 

     O que sempre sonhei, me tornei, 
amando. 
     Em ruivas características, realizada sou.
Vivendo sonhos,
no outro um,
comigo.
ReG, 
nossa identidade. 

Na direção do amor 

     





    

11.01.2011

APrendendo a confiar


No infinito do amor, dúvidas?
Na certeza dos dias, passado;
Mente que disfarça o óbvio, 
Sentido,
Vivido;
Um pra sempre que se ComPara.

Angústias certas
Destino logo 
Sem medo 
Cem erros
Fim
Começo de desesperos
So ( ´ ) corro de mim
Ajuda
Se
Usar

PONTOS

Vivendo os desafios de ser (a) amada.

10.17.2011

Teatrando desejos


 Para que tantos sentidos se o verdadeiro espetáculo te cala os lábios?
No palco dos clássicos, sons para olhos fechados;
Inspirações de almas que se entendem, transCedem; 
Danço e n Canto, Mundos;
Mas aqui, apenas, me permito trasnPIRAR.


Lutando em paz


 Confiz, assim criei um novo julgar.
Broto, raiz e luto;
Alguém a se arriscar?

É rápido, deveras;
Na tela, palpites e dores;
Foice-amores.

Pro(´)Fundo Entender




Neste tempo que um dia me terá passado, tento desejar sabedoria; 
Momentos do conhecer que já não basta;
Conflitos!

"Saber saber
é saber saber-te
sabermo-nos unir

unirmo-nos
é conhecermo-nos
sabermos ser

por fim sermos
é sabermos
sabermo-nos

conhecermos
a surda áspide"

Ana Hatherly, in "Um Calculador de Improbabilidades"




10.13.2011

Trilha cíclica


 Pas sos 
Caminho "," so (´) corro.
Viu como é fácil me revelar "?"
Minutos confessos, entendimentos eternos!
Obetivos sobrepujados real.
No calar consente, agora paz.

Amor que se oferta, entrega-se a si redundância!
Em ambos vazio, memórias futuras;
Fontes de águas insaciáveis.

No tudo, detalhes que se completam;
O que falta, tempo;
Ciclo,
Entendimento do que se percorre:

Revel ação esperada,
Amor maduro.
Caminho confrontado, inverso oposto, no outro;

Quebra-espelhos
Falsas-projeções
Eu sou não existe no amor
Projetos e não projeções
Seja casa 
Casem-se
O dois a sós no caminho da eterna aliança: UM  







Palco novo


No que se tenta aprender
Se vê ser
Vencido

Diferente, mente
Adapt a ções
vírgulas que se fazem necessárias









10.04.2011

Naquela cama...



Ah se eu pudesse congelar aquele momento...
Por um instante, futuro presente;
Nos teus olhos, meus desejos,
Em um segundo: toda uma vida de planos;

Naquela cama, deitados, sonhando...
Certeza de que somos "o um";
Nunca foi tão mágico sentir a certeza do amor;
Naquela loja, olhando e testando móveis,
Planos provaram: vida a dois;
Tempo único.



9.26.2011

Quando me "discerto", me erro?

                                      

     Sempre fui questionada do por que de tantas entrelinhas, tantos devaneios e passei a me auto-interrogar se eu era mundo de compreensão ou admiração. Aqui, só escrevi dois textos e mesmo assim, me permiti ser escusa, como sempre. Tenho esse prazer, não sei ser diferente, gosto da interpretação, do voar, de projetar e ambiguidar sentimentos.
     Já dissertei, fato que não nego, mas me rebelo por não conseguir contar uma história sempre em tom de confissão. Na subjetividade ganho força e até me permito um certo orgulho, mas hoje me visto transparente, na sua frente, contradição.
     Sempre gostei de borrar o branco papel com grafite de lápis. Me divertia a ideia da criação; Logo menina me projetei em poesias e minha mente ganhou imensidão, mas com o tempo fui perdendo a inocência, e abandonei a vocação. Por obrigação escolar voltei a escrever, de uma forma que eu fosse compreendida, mas sempre naquela vontade subjetiva de esconder o óbvio.
     Só depois da presão passar e da identidade refletida (como sempre costumo dizer), enxergar, comecei a ser eu na interpretação que me permito viver. Ser livre nem sempre é ter características soltas, as vezes é ser preso dentro de ideais de escolha. Muitos optam por linguagem fácil, outros tantos por rebuscadas, alguns nem escrevem enquanto outros, dançam.
     Mas não foi para falar só de escrita que me diZeRRei aqui, aproveitei a referência de quem nós somos enquanto identidade para mostrar um vídeo que muitos de vocês até devem ter visto, mas não sei se refletiram.
     Jhon Lenon da Silva, muito me inspirou a trans"parecer" a motivação que leva cada um de nós a fazer o que gostamos em prol daquilo que acreditamos e amamos. Além de um simples papel, o palco agora é sua vida, o teatro: circunstância, os jurados: medos (as vezes criados por nós mesmos) e a dança, fruto de uma dedicação superada na coragem identificada: eu sei o que estou fazendo porque isso me traduz, eu.
     Este vídeo vivifica o belo mesmo matando o lindo cisne, porque é no entendimento da particulariedade que a pluralidade de talentos se faz arte.


                                        No pouco,
                                                     em falas desnecessárias,
                                                                           choro em silêncio...
                                                                                                       carapuça.  
 



     Escrita? apenas um exemplo.
     Me Errei, de propósito,
     Subjetivo, só mesmo o assunto óbvio.

     Cada você que lê, um ser, um transportar, um querer se identificar no testemunhar. Seja em palavras narradas, sobrepujadas ou dançadas;
     Não se engane, liberte-se um prisioneiro do amor! 
     Onde te falta uma carapulça? Em que parte da sua vida te falta ser um cisne ritimado por uma batida street dance? Quando choro em silêncio, confesso dentro, falhas. Olhe para si, veja você, quebre-se clássico. Eu me revesti de vergonha, vestindo nua do avesso consciência de memórias erradas, não de escritas, mas de segredos. Conte os seus aos teus ouvidos, baixinho, e peça para que se escute eco de si. Aqui, apenas uma resposta às perguntas: RECONHEÇA-SE IDENTIDADE.

     No amor, quando faço o que quero,
     Até erro,
     Mas recomeço, de novo, o velho,
     Porque sou o mesmo,
     Na busca do aprendizado.    
            

9.15.2011

Surda mente, ouço eco.



To lida, agora, de meus segredos,
Por assim permitir confessá-los;
Me vitimizo em cômoda situação, 
Centro deste cenário,
Palco de sua imaginação.

O que não se disserta, certa vez, funcionou;
Hoje, versos, paralelos,
No infinito do abismo, eu, projeção.

     Não sei como, nem por onde, nem sei que sei. Aqui dentro, o silêncio me ensurdece. Análise e percepções. Alguma coisa existe, mas é triste a falta do não saber. Dói dizcorrer de sentimentos mudos.
    
O que se cala, não mais, fui.
Na tentativa da tradução, eco surdo.
Sem palavras,
Perdida em minhas próprias vontades,
Expressão do que falta,
Respostas.

     O mais engraçado de tudo, delírios, julgo, ter a vida resolvida. Nada me falta. Sou privilegiada de amor, amizade e graça, mas me resta a paz coerente. Conflitos nomeados, tempo a eles, angústias órfãs, eu.

No medo, me escondo,
No abismo, pulo,
Quando me falta, procuro dentro;
Solto, largo, encolho conchas;
Anulo a incoerência,
Na eloquência de ser, entendida.

     Sei que mesmo sem motivos, o buraco. Mas aqui, seu fim. No cavar do infinito, abrigo. Se a dimensão é essa, então que seja minha morada o projeto escuro dos delírios. A busca faz do entender: respostas. Eis que sou, eu de mim.

9.09.2011

Vínculos trancritos: "luz-se-dar-se", eis uma alma empolgante!

    
    Tenho nas eloquentes viagens escritas, o desejo reprimido de me fazer compreendida em vôos ludibriais. O delírio é justamente esse, é a falta de juízo do casual imperfeito. Relutei, confesso que julguei tarefa difícil demonstrar  tamanha fraqueza. 
     No silêncio me engulo, viro-me para muitos, no mundo de todos, o deles; A interpretação se torna o julgar de quem o faz, e eu, reconheço a mim, no pouco que vejo dos outros.
     A minha comunicação é quase um código, eu corto, tenho manias, abrevio; Enquanto você me lê, sua mente vaga. Sou um percurso, não por vaidade, mas por gostar de ousadas companhias.
     Gosto dos devaneios, saltar os muros das convenções, e nessa de me apresentar, faço-me de palavras pensadas, no ato do mais belo cenário semi-teatral. Porque nada mais bem ensaiado e elaborado do que boas composições "diz certadas".
     Para tantos, somos insanos às margens da projeção. Revelando o que sinto, liberto do avesso o reflexo da minha imagemE por hoje, um resumo; O manifestar da vontade do que ainda há por vir. Na ansiedade do muito que não fiz, aflição. 
     Sinto sempre o fechar do círculo, há de novo, o novo, literalmente, o mesmo concluir do início fim. Volto sempre. Fato! Convicta da necessidade do constante viver aprendendo a ser, eu.