12.11.2011

Julgando Direito


Neste assunto, nem filósofos nem sábios poderão opinar. Não preciso, aqui, me cercar de teorias embasadas para dar veracidade ao julgo que faço dos julgadores. 
Antes reconhecer-"se" pecador de dedos apontados, do que se achar, de direito, apto a condenar semelhantes pseudo-juízes.
Pior do que falar dos que julgam, é julgá-los sem conhecimento de causa. Trocar julgos e ofensas, mesmo que na consciência da prática errada, é compreensivo porque a situação diz respeito aos envolvidos. Mas, alheios se dotarem de direitos respaldados em opiniões pré-conceituadas, não passam de fariseus que se julgam melhor do que os demais pecadores, pois condenam sentimentos não vividos, nem sentidos. 
Quer ter o direito de pecar, também? Então fale de experiências próprias e teorize seus sentimentos. Olhe-se no espelho e reconheça-se humano. Se você nunca teve vontade de condenar ou vingar alguém por atos contra sua vida, então cale-se. Porque se você não tem o que compartilhar, então procure viver. Só erra quem se permite ser. Prefiro errar falando de mim, do que me achar no direito de condenar a condenação dos outros. Sabe por quê? Porque quando eu erro, eu erro falando de mim! Do que vivi e do que sinto! Se a questão é discutir direitos, então só os tem quem faz parte da situação envolvida. Se for para acertar ou errar, que seja as próprias vítimas. 
Estou farta de hipócritas detentores de tanta sabedoria. 
Antes ser uma vítima humana no ímpeto da ira, do que advogado do diabo!


Um comentário:

  1. SENSACIONAL, Pincesa!

    "Prefiro errar falando de mim, do que me achar no direito de condenar a condenação dos outros. Sabe por quê? Porque quando eu erro, eu erro falando de mim! Do que vivi e do que sinto! Se a questão é discutir direitos, então só os tem quem faz parte da situação envolvida. Se for para acertar ou errar, que seja as próprias vítimas. "

    Tb prefiro. =)

    ResponderExcluir