Tenho nas eloquentes viagens escritas, o desejo reprimido de me fazer compreendida em vôos ludibriais. O delírio é justamente esse, é a falta de juízo do casual imperfeito. Relutei, confesso que julguei tarefa difícil demonstrar tamanha fraqueza.
No silêncio me engulo, viro-me para muitos, no mundo de todos, o deles; A interpretação se torna o julgar de quem o faz, e eu, reconheço a mim, no pouco que vejo dos outros.
A minha comunicação é quase um código, eu corto, tenho manias, abrevio; Enquanto você me lê, sua mente vaga. Sou um percurso, não por vaidade, mas por gostar de ousadas companhias.
Gosto dos devaneios, saltar os muros das convenções, e nessa de me apresentar, faço-me de palavras pensadas, no ato do mais belo cenário semi-teatral. Porque nada mais bem ensaiado e elaborado do que boas composições "diz certadas".
Para tantos, somos insanos às margens da projeção. Revelando o que sinto, liberto do avesso o reflexo da minha imagem. E por hoje, um resumo; O manifestar da vontade do que ainda há por vir. Na ansiedade do muito que não fiz, aflição.
Sinto sempre o fechar do círculo, há de novo, o novo, literalmente, o mesmo concluir do início fim. Volto sempre. Fato! Convicta da necessidade do constante viver aprendendo a ser, eu.
Parabéns minha ternurinha pelo texto, seja bem vinda ao mundo dos Bloggers!
ResponderExcluirGostei muito do "luz-se-dar-se"!
beijooooos