O tudo que se acumulou em mim ganhou voz de desespero e me cobrou, em ato insano, uma reflexão.
Obrigada a me perceber em terceira pessoa, entendi que a saudade mais comum e menos reconhecida é a que temos de nós mesmos. Nós esquecemos de nos perceber e vamos vivendo uma vida inconscientemente suicida, matamos nossos sonhos, passamos por cima de nossos valores, quebramos os limites e de repente nos tornamos assassinas-vítimas.
Eu vivi assim, uma vida alheia a mim. Virou um vício de comportamento até que enfim, senti falta de um alguém que eu já nem reconhecia mais: eu. Cheguei ao ponto de me estranhar, mas no momento em que decidi me reencontrar, me perdi. Quem eu era, passou a ser uma pergunta constante. O por que de ter chegado a esse ponto se tornou um caminho de retrocesso em busca do acerto. Hoje, tenho vivido a ânsia do reencontro, o medo dos tropeços tendenciados mas também, a saudosa vontade de lutar tão desejada.
Só agora percebo o quão omissa fui a meus próprios sentimentos. Precisei chegar ao ponto de sentir saudades de uma pessoa que "eu acho" ter existido um dia em mim. Confesso que tive minhas razões para anulá-la mas, só hoje reconheço que a alegria coerente depende da fidelidade que dispensamos a nós mesmos. Me estabeleci um marco, e desde então tenho buscado viver passadas descobertas;
E o olhar para trás é exigência de um futuro que busca corrigir o presente de cada dia, mesmo que tropeços e recaídas me forcem "à(a) força".
É certo que traumas muito contribuem para tantos vícios de comportamento, mas se queremos vencer o que nos aconteceu precisamos seguir em frente. Quando falo que nos tornamos vítimas de nós mesmos é justamente fazendo referência a situações de opressão, porque não se enganem, fugir e desistir é a maneira mais fácil de calar a voz de guerra dentro de nós. Não é fácil mudar o caminho bruscamente, é preciso cautela e sabedoria e para isso, a consciência do cair faz parte do re-aprender a andar. Não escravizem ainda mais os teus sentimentos. Libertem-se de suas covardias, mesmo que alguns tropeços sejam inevitáveis.
É certo que traumas muito contribuem para tantos vícios de comportamento, mas se queremos vencer o que nos aconteceu precisamos seguir em frente. Quando falo que nos tornamos vítimas de nós mesmos é justamente fazendo referência a situações de opressão, porque não se enganem, fugir e desistir é a maneira mais fácil de calar a voz de guerra dentro de nós. Não é fácil mudar o caminho bruscamente, é preciso cautela e sabedoria e para isso, a consciência do cair faz parte do re-aprender a andar. Não escravizem ainda mais os teus sentimentos. Libertem-se de suas covardias, mesmo que alguns tropeços sejam inevitáveis.
Cultura:
Todo guerreiro ja ficou com medo de entrar em combate.
Todo guerreiro já perdeu a fé no futuro.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já trilhou um caminho que não era dele.
Todo guerreiro já sofreu por bobagens.
Todo guerreiro já achou que não era guerreiro.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.
Todo guerreiro já falhou em suas obrigações.
Todo guerreiro já disse "SIM" quando queria dizer "NÃO".
Todo guerreiro já feriu alguém que amava.
Por isso é um guerreiro; porque passou por estes desafios, e não perdeu a esperança de ser melhor do que era.
Que bela verdade!!! E é preciso estar atento pra não se abandonar, porque a sociedade nos empurra para a massificação, para a reação...de repente, quando vemos nos perdemos.
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