Nas mãos, uma firmeza insegura;
Nos olhos, sonhos lacrimejados;
No coração, sentimentos acorrentados;
Então você dá as mãos,
O sorriso chega ao olhar,
E o coração se desPrende, de novo.
Nos pés, futuro parado;
Nos lábios, vozes amordaçadas;
Na memória, planos vazios;
Então outros passos te encontra,
O silêncio canta à alma,
E no que dispensa palavras, novo registro.
Nos pensamentos, fuga;
No corpo, dores marcadas;
Nos joelhos, rendição inconformada;
Então você se perde no encontro,
A chama cura as cicatrizes,
Rendida, ao novo e velho amor, surpresa contemplada.
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