É uma dor, um nó, um sufoco entalado;
E de tão antigo, um quase precioso bem de estimação.
A gente vai curtindo, e em ambos sentidos, ele ganha proporção.
Acomoda, vira cômodo, casa, e divide nosso lar.
Nunca some, apenas dorme, e nas sombras, sua morada fixa.
Então a gente se entrega, se perde, e fica vulnerável.
Na espera, silêncio póstumo, marcas cobertas, frígidas;
Variável de forças que se enclausuram na pequenez,
E nesse contrassenso, sinto a volta do que nunca passou.
O tempo ajuda,
A quem?
Perfect!
ResponderExcluir"Nunca some, apenas dorme...
E nesse contrassenso, sinto a volta do que nunca passou.
O tempo ajuda,
A quem? "
Bjo bjooooo