Penso que escrever é libertar a alma, mas as vezes penso também em me contradizer por achar que palavras aprisionam tamanha imensidão. Não sei ao certo qual convicção devo seguir, e nesse parâmetro de duas verdades, me permito de tempos em tempos, irresponsabilidade; É gostoso o anonimato, é excitante o poder da viagem sem diários, sem relatórios, sem história narrada; É como viver o ópio do segredo; Porém, como em toda contradição, sinto falta da poesia, das rimas entrepostas às sombras do que foi vivido, do contorno que as letras dão ao percorrerem os fatos, os atos, e os sentidos.
Sou mesmo uma amante inconstante da arte, uma apaixonada vulnerável por me permitir viver a dualidade de ser corpo e alma; Mas mesmo com essa consciência quase translúcida, sofro punições. Sim, condeno-me quando não consigo decodificar meu universo, quando por falta de palavras, me sufoco sensações, e apesar do gosto prazeroso e irreverente de ter um mundo particular apenas em memórias sentidas, me vejo em partes, uma inteira traição.
Vc está de parabéns. Tempos que nao lia algo tao profundo nesses blogs atuais. Vc mostra que ainda existem coisas boas neste mundo. Me tornarei leitor assíduo do seu espaço, e um fã em particular.
ResponderExcluirObrigada e seja sempre bem vindo(a) =)
ExcluirObrigado a você. Por compartilhar suas belas palavras, e também por ser essa mulher tao linda que voce é pessoalmente.
ExcluirNos conhecemos?
ResponderExcluirSim. Te admiro em segredo a algum tempo...
ExcluirGenial Raianne. De verdade. Eu queria citar um trecho que mais gostei, mas não dá... Foi o texto todo.
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