Quero voltar, ao início de tudo,
encontrar-me contigo, "amor";
Quero rever meus conceitos, e valores,
eu quero reconstruir;
Vou regressar ao caminho,
vou ver as primeiras obras, "amor";
Eu me arrependo, "amor",
me arrependo, "amor",
me arrependo, "amor";
Eu quero voltar, ao primeiro amor,
ao primeiro amor,
eu quero voltar "amor".
Apesar de atemporal, essa música sempre me faz querer voltar no tempo;
É como se a percepção do que está sendo vivido existisse apenas no futuro;
E mesmo depois de tanto aprendizado ou quem sabe, amadurecimento, há sempre a vontade de reviver o puro da entrega inicial.
Feita para o meu querido Senhor, esta canção hoje retrata também desejos humanos,
ela consegue explicar sentimentos que em palavras não consigo expressar;
É aquela vontade de sentir de novo a cada dia a mesma emoção do primeiro amor, mesmo que os fatos e o progredir natural de um relacionamento não me permita racionalmente viver circunstâncias passadas.
Somos seres de característica evolutiva em um mundo que o tempo passa, mas as sensações, ah... essas não mudam, e quando se perdem, deixa saudades.
Entendi com essa letra que não podemos querer o que já se foi, porque é lei avançar, mas ainda confesso desejar a mesma beleza, ternura e pureza da origem de tudo.
Percebemos a necessidade do simples quando ele nos falta; E olhar pra trás nos deixa perplexo por não saber como foi construído.
Hoje, querendo ter o que já tive me desespera por não saber como ter de novo, e olhar pro passado deixa saudades mesmo que naquelas mesmas condições eu não queira estar.
A falta dos sentimentos gratuitos me ensina a mudar, me interroga ações e me questiona melhorar. Me dá vontade de regressar ao caminho e reconstruir a partir de hoje, o ontem que poderia ter sido melhor, mas com saudades dos mesmos carinhos e amor.
Temos que ir em direção ao hoje de cada dia, mas bom seria conseguir ter a cada manhã o mesmo amor do começo que um dia existiu na pureza do se entregar.
Passo, mas volto,
avanço e regresso,
no amanhe Ser o futuro,
me presenteio, prisioneira do amor,
passado, presente!
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