3.28.2013

Chocolatemos a ressurreição


A páscoa se tornou "batida", não sei se por ser uma data que se repete, ou se por desvalorização de seu significado, o fato é que falar dessa data é preciso e de extrema importância. Sim, precisamos nos ater ao seu real sentido pois há muitos mortos que precisam aprender a lição de como e porquê ressuscitar. É muito bonito falar de Jesus, um homem de caráter ilibado, de natureza santa e atitudes coerentes, mas não queremos trazê-lo para perto, não queremos intimidade, apenas tietagem; Afinal, "ele" nos proporciona alguns dias de folga no calendário; Mas você sabe ou se importa saber o motivo dEle ter vindo? Se não, tão pouco entenderá o por que de ter ressuscitado.

Jesus veio para nos dar exemplo, para ser o guia, o caminho, e nos mostrou que mesmo o pecado matando nossa alma, podemos com Cristo receber um novo sopro de vida, mas não estou falando de morte natural não, porque sobre essa nem me atrevo a escrever, falo da que nos aprisiona todos os dias, daquela que nos faz refém dos pecados que já nos foram perdoados. Incrível como algo que já está resolvido ainda consegue nos afugentar. É, o pecado por si só já não tem mais efeito de morte, mas a condenação que colocamos sobre nós mesmos tem matado a esperança e a vontade de prosseguir. Temos sido acometidos de medos e vergonha, e as atitudes "erradas" parecem ser maiores do que o perdão da confissão. Mas o que o pecado tem com tudo isso? Não estamos falando de páscoa? Sim, por isso mesmo. Precisamos nos conscientizar de nossa natureza pecadora apesar de não termos mais o preço da condenação. E Jesus veio para e por isso.

Ele levou sobre si as nossas dores e transgressões, e nos ensinou que a morte deverá ser para nós mesmos porque à que tanto tememos, Ele já resolveu por nós. Morrer para nós mesmos é nos livrar do egoísmo vaidoso e da carência sugadora; É pensar mais no outro e menos em nosso próprio umbigo, é entender que estamos aqui por um propósito e não de férias ou de passagem, e para tanto, temos um motivo para viver. Só que essa morte é complicada, ela é difícil e acreditem, é mais dolorosa que a natural, porque morremos por consciência e por oferta. A ressurreição então é a garantia de que há vida sempre depois dela, e que na verdade a recompensa por essa morte, é a então vida eterna.

Muitos falam de eternidade como algo a se alcançar, mas é muita incoerência pensar assim, pois o eterno não tem começo nem fim, ele é. Então somos e estamos na eternidade, e a vida é o sentido e a luz da consciência de estarmos já nesse propósito; Muitos vivem mortos, e é por isso que precisamos ressurgir todos os dias. Jesus em todas as suas atitudes nos deixou exemplos, e esse não seria diferente. Se somos seus imitadores e sua criatura, por que não nos projetarmos na cruz? Por que seguir achando que a páscoa é apenas uma história de um alguém distante? Uma história bonita, comovente mas que acaba em chocolate? Será que somos tão cegos assim? Mas, Ele muitas vezes disse: quem tem ouvidos, ouça. E precisamos mesmo. A verdade está ai amigos, ela é, mas estamos tão preocupados em não morrer e durar para sempre, que a verdadeira vida está morrendo dentro de nós, e apesar disso, nem sequer importamos em renascer.

Uma excelente páscoa a todos, e que seu verdadeiro significado e exemplo não apenas nos emocione, mas nos impacte ao ponto de convertermos nosso pensamento e nossas atitudes. Sejamos ressurretos, afinal, Jesus venceu a morte por nós, e nos deu vida em vida. E já que Ele nos ensinou a cear com os irmãos (e se o chocolate é o prato que nos faz reunirmos e estarmos em comunhão), chocolatemos juntos essa data então, com a motivação de nos alegrarmos pela festa da cruz que liberta, e não somente celebrarmos a comida com o fim em si mesma.

3.21.2013

Apenas canto


Canto, pensamentos musicais;
Penso, canções sentimentais;
Melodias secretas, minhas, entre linhas...

Desde ontem a música ocupa os meus pensamentos, não uma música qualquer, tampouco nenhuma específica, apenas música. Tenho sentido um alvoroço musical, tenho me percebido sons. Me pego versando letras e sorrindo canções. Não sei se me sinto feliz ou se sou a felicidade encarnada, o fato é que tudo vira música, e ela tem sido meu radar. Na verdade sempre fui sua discípula mas ultimamente tenho me "encatado" sinfonias. 

Acordemos harmonias;
Sejamos o arpejo cantado dos sentimentos;
Um permitir música, um viver de sons.

Compartilhando Cultura

"O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas".
William Shakespeare
"A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição".
Aristóteles

3.20.2013

Paradoxo


hauwhdbdn dudjbewd njuweneif CONTRA
jnxsnjksnfjksdnfjsdnfjs ADIÇÃO
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Muito se fala de máscaras, mas pouco se entende de conflitos. Eu mesma já me delonguei muito sobre esse desvio de caráter que tanto reflete os dramaturgos anônimos, mas há de se entender que a desordem consciente de si também pode causar contradições comportamentais. Qual seria então o respaldo para os julgamentos que fazemos a respeito do outro? Bom, prefiro adiantar que ter um conhecimento mínimo não é apenas importante mas essencial. Sim, porque só podemos realmente afirmar tendências e vícios comportamentais se fizermos parte desse relacionar. 

Alguns sentem prazer em se camuflar, desenvolvem a esperteza e a perspicácia com intuito de venderem melhor seu peixe. Pescadores de almas alheias, que por desencargo de culpa devolvem ao mar o resto mortal de seu desejo (alguns quase inteiros, mas sempre, sempre muito machucados).  A esses, digo com propriedade e direito de causa, meu eterno pesar, sim, meus pêsames porque apesar de viverem cada dia um novo espetáculo teatrado, não passam de mortos que vivem do sugar alheio. 

Não é o caso daqueles que sofrem com a inconstância e não dela, daqueles que de tanto sofrer já não conseguem mais prosseguir, de tantos que ficam a mercê de seus medos, dos grandes incongruentes humanos. Esses não, esses já não suportam a incoerência, esses se definham na exposição, se machucam no antagonismo, porque apesar de forçarem um sorriso, não passam de prisioneiros traumatizados. Para esses, minhas compaixões. 

Apesar dos julgamentos, das preferências e preterições, entendo que ambos são acometidos de alvoroço e desordem, ambos são tentados com influências boas e más, porém uns usam e outros são usados. Em que me revolto então? Contra adições virais de comportamentos esquematizados e planejados. Somos confusos por natureza, somos dia e noite por imposição, somos presente de passados que projetam futuros, fato. Mas não podemos nos utilizar dessa vulnerabilidade real para desestabilizarmos nosso próximo, é feio e desumano. E então, fica o questionamento do por que da maioria sorrir,e da minoria chorar... Contradizendo minhas próprias palavras, adiciono então um pensar: Talvez por desespero existencial na busca da sobrevivência, muitos aprendem a ser palhaços de si mesmos por tentar, pelo menos externamente, rirem de suas próprias fraquezas, enquanto o pequenos artistas teatram lágrimas-vítimas manipuladoras da compaixão alheia. 

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sdasdmaksndjasndjkansdakjsdna ADICÃO
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3.19.2013

Sufoco poético


O que escrever quando se quer falar mas não se sabe o quê?! 
Às vezes sinto contradições poéticas, sinto vontades inexplicáveis;
É uma sensação de confusão, é um desejo de traduzir o abstrato. 

Me reconheço inspirada, tenho desejo na composição, mas não sei do que falar;
É uma sombra lírica, um borrão poético, uma nuvem anônima que condensa mas não transborda;
E nessa de tentar descobrir o que ainda não sei, aprisiono sentimentos que buscam a liberdade.


3.14.2013

De repente, Amor.



Minhas confissões revelam meu coração,
Minhas atitudes, minhas convicções,
No que transpareço realidade,
Sonhos acordados.

     Como é bom viver o improvável, é um sentimento de espanto e admiração; É uma curiosidade perplexa porém amorosa daquilo que não se conhece mas se importa em saber. Essas atitudes são consideradas precursoras do filosofar, mas me atrevo a acrescentar como característica também imprescindível para o ato de amar. Sim, o amor requer disposição e interesse em se posicionar ao outro com dúvidas amistosas na entrega do se conhecer. É uma condição voluntária de atração, é uma infinita especulação que gera dependência em torno do mistério.
     De repente, aquilo que não se sabia nem se esperava vira realidade sonhada. Como explicar o inexplicável? Como a"creditar" no inesperado? Como viver a certeza da surpresa? Confesso que o importante é não saber, é estar entregue à falta de dogmas e bagagens, é desfrutar o novo do mesmo em cada dia. É viver o sonho que se realiza em relacionamento acordado. É se perceber bobo, é se ver fruto do acaso premeditado, é se reconhecer, amor.

3.08.2013

Apenas sinto...



As vezes me irrito com as palavras, na verdade, me irrito quando delas me torno refém. Adoro ter o domínio do que escrevo, me liberto quando transporto seletivamente minhas opiniões... mas, me sinto usurpada e traída, quando por motivos óbvios, a escrita não contempla a tradução de meus sentimentos. É uma sensação de sufoco e palpitações, é uma realidade que não consigo definir, é uma angústia por não poder explicar aquilo que só se sabe existir.

Até arrisco, não me deixo vencer fácil. Rabisco, rascunho, tento-me, fracasso. Mas mesmo enfrentando dificuldades, me sinto privilegiada, porque até nos momentos de mordaça poética, protejo-me seguro esconderijo. Se bem que o grande destinatário nem precisaria de todos esses ensaios, porque aquilo que penso esconder, pela falta de explicação, está intrigantemente estampado.